Quarta-feira, 9 de Setembro de 2009
Idade Cronológica vs Idade Mental

 

 

 

 

 

 

 

Esgotam-se os critérios para definir o meu estado quando me aproximo de alguns colegas meus, com idade igual à minha também ... eis que os comentários medíocres surgem, as palavras e os sotaques impregnados, enraizados, como que acomodados, que nem influências do vento sentiram e tão cedo não modificarão! Tempo, quanto a mim, perdido em atitudes infantis, escassas de sabedoria e repletas de inquietação, de um vazio difícil de contrariar.

Na iminência de conseguir descrever o meu estado face a estes fenómenos pouco merecedores do que quer que seja, vejo que estou desiludida,  mas encaro a situação  como útil para ver o que devo ou não preservar e afastar dos meus dias. E  então, como sempre, bem decidida, afasto aquilo ali porque não aprendo nada de positivo. Aqui, o meu lugar espera que se continuem a plantar com até ao momento, coisas úteis e prazerosas, inteligentes e dinâmicas, e com um cheiro saudável.

 

E que o ser humano não se ocupa tanto em festejar o fio evolutivo da Idade Cronológica, a não ser que esteja a Idade Mental sempre acompanhada de evoluções positivas também.


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Publicado por: Um Mel Doce às 13:23
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Sábado, 22 de Agosto de 2009
Um Emaranhado de Pertences ...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Presente é do Passado, como o Passado do Futuro e o Futuro do Presente.

 

Que o meu Passado, Presente e Futuro me pertençam mais a mim do que ao um outro Tempo, desconhecido e alheio.

 

 


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Publicado por: Um Mel Doce às 10:34
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Quinta-feira, 2 de Julho de 2009
Vidas

 

 

 

 

 

Hoje as histórias ouvidas são várias e cada uma merecedora de uma especial e diferente reflexão... quantas são as vezes em que reclamamos da nossa vida sem querermos olhar um pouco para o outro lado?

 

História de um homem, "trabalhador temporário" na construção civil que mal sente a recompensa nas mãos, a vai aplicar em situações que geram dependência!

 

História de uma jovem mulher que, apesar das habilitações necessárias para trabalhar e de toda a motivação e empenho a elas aliados, vê-se impedida de o fazer graças à rasteira que é  viver com uma doença crónica todos os dias da sua vida!

 

Dicotomias ... por um lado são pessoas que se autodestroem à procura de prazeres efémeros, por outro, pessoas que lutam a favor da saúde que a vida se esqueceu de lhes brindar, afincando-se incessantemente numa possibilidade!

 

E nós, aparentemente saudáveis, sem problemas de maior, reclamando contra tudo e contra todos, aspirando sempre por momentos bem melhores, repletos de futilidades e de ambições materialistas, quando o que realmente nos deveria sustentar seriam a disponibilidade mental e física de que gozamos para trabalhar e para sorrir! Somos verdadeiros seres insatisfeitos, aplicando valor naquilo que é genuinamente  fraco merecedor, chorando pelo que é literalmente positivo só quando não possuímos e por isso dando falta. Somos muitas vezes ao dia egocêntricos, egoístas, orgulhosos e não conscientes.


Por isso é que viver mata para quem ainda não se disponibilizou a aprender a viver.

 

 


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