Um pedido sincero de desculpas devo a todos os que me lêem.
Não tenho passado muito tempo neste meu refúgio de que tanto adoro e já me estou a ressentir por isso.
O cansaço tem tomado o melhor partido nos meus dias e por isso nem energias positivas sobram para cá passar.
Hoje senti mesmo a necessidade de nomear a minha presença neste mundo.
Sinto muitas saudades de ter tempos saudáveis para mergulhar nas vossas letras e de partilhar as minhas.
O cansaço psicológico é um vírus que invadiu a minha casa. Os últimos dias não têm sido tão razoáveis quanto eu desejava... esqueço-me de mim e eu sem mim é como um vazio bruto.
Vou organizar a minha gestão de emoções ... o que faço para os outros tenho de fazer para mim. Também mereço.
Voltarei mais assiduamente e de melhor ânimo porque já foi o tempo muito gasto com maus humores. Foi uma acomodação de situações menos boas. Eu sei que quando o tanque está cheio de água, ela começa a transbordar... cabe-me saber a segura e concreta quantidade.
Obrigado a quem me vem sempre espreitar. Obrigado pelos presentes que andam por aí sem recolher! Um vento doce certamente virá desacomodar os meus dedos para vos escrever.
Obrigado e até já :)
(imagem retirada da internet)
Se for para voar que seja livremente!
Se um dia tiveres que partir eu vou sofrer, mas sei que sobrevivo, à custa da sabedoria que em mim depositaste e fizeste crescer.
Se um dia partires e eu já não lutar como o fiz em tempos é sinal que o meu amor por ti cresceu tanto e tenho a tranquilidade da certeza que em ti eu vou ficar sempre, da forma que escolheres.
A caminhar para a serenidade das emoções!
P.S.: Os desafios serão apresentados quando as minhas emoções não tiverem tão à flor do que me reveste :)
Beijinhos para os meus doces amigos blogueiros
As mãos perdem a orientação dos outros dias, o coração balança, quer sair mas fica no seu lugar.
O nó existente na garganta atrapalha as palavras já secas e gastas. As novas são tímidas, não conhecem ainda o mundo da boca para fora. Ficam sofredoras em silêncio.
Os músculos retraem-se, um por um, fazendo uma sequência assustadora, ensaiando a peça do prisioneiro. As correntes são puramente imaginárias mas obrigam à mordaça.
Não existe mais ninguém. Nem aquele alguém.
Criação e sossego.
Organização e obediência. Os remetentes e os destinatários começam agora a assinalar um verdadeiro acordo.
Momentos efémeros mas desgastantes. São minutos para sublinhar uma nova partida. Respiração. O oxigénio. A calma e a recompensa da dilatação.
Tudo está no fluxo adaptado mas há algo em alguma parte que não está! O ritmo. Ele é repentino e acelerado.