E são mesmo os Amigos um Tesouro!
A Amizade é um sustento da vida, é amar de forma assertiva, leal e serena.
Quero agradecer às amigas Just Moments e Azul do Céu por colaborarem na minha Felicidade, a partir destes ternurentos mimos e desafios :)
O mimo/desafio consiste em elaborar uma lista com oito coisas que sonhamos concretizar antes de "partirmos", e nomear oito blogueiros também, para seguirem este fio, avisando-os do mesmo, e por fim, comentar no cantinho de quem os elegeu.
Este desafio fez poeira na minha memória cinematográfica e encaminhou-me para um dos filmes que provocou em mim um cismo de reflexão "The Bucket List", que para Portugal se intitulou "Nunca é Tarde Demais", onde Morgan Freeman (um senhor nestas andanças) e Jack Nicholson, foram pano de fundo da comovente história. Com as normais mas sofredoras adversidades da vida estes decidiram fazer uma lista das coisas que gostariam de fazer antes de morrer, visto terem a sentença já gravada nos seus corações.
Só sei que é preciso ser-se corajoso para encarar a vida com tamanha vivacidade quando se lê nas entrelinhas que se pode partir daqui a escassos dias, ou mais injusto ainda, escassos minutos. Viver é não desistir. Aguardar pela morte pode eleger distintos padrões, não nos confinando à tristeza espelhada no rosto do humano-vítima como da sua família.
Tanto haveria mais para escrever e reflectir, mas que quanto a mim se resume a pouco - não percamos escassos minutos da nossa peregrinação com futilidades, dúvidas e hesitações, calculemos riscos sim, mas não obsessivamente e não deixemos cair a oportunidade que temos de comprovar o amor que se nos emerge para com aqueles que verdadeiramente nos envolvem!
A minha "Bucket List"
Ser ainda mais feliz sem peso nem medida!
E os que nomeio são: Bacio; Lusitana; Ninita; Mafalda; WildHope; Gosto muito de pipocas;Pingo de Mel e Amora.
Rumo ao estimulante paradeiro ...
Tu: Dedico-te esta música amorzinho!
Eu: A sério? Estava a ver que não (risos) ...
Entrelaçaram-se as nossa mãos, a minha sempre fria e a tua com o calor de que preciso ...
Depois, chegados a casa, a troca habitual das mensagens de Boa Noite ...
Tu: Já estás na caminha doce?
Eu: Estou prestes a mergulhar nela!
Tu: Quem me dera estar aí para te poder aquecer e mergulhar no nosso amor!
Eu: Quem sabe se a nossa vida não dá uma volta de 360º nos passos destes próximos 365 dias...
Tu: Oh amor não, uma volta de 360º não porque se não ficaria tudo na mesma, eu na minha cama e tu na tua (risos)!
Eu: (Risos) Oh pois é, mas tu percebeste o que quis dizer, mas então reformulo e desejo que seja de apenas 190º...
Tu: Amo-te Muito
Eu: ADORO-TE T.Q.M.
Tu: Dorme bem
Eu: Vou pensar como começou a nossa história para adormecer tranquila.
Tu: A nossa história é linda. Até Amanhã docinho.
Eu: Até sempre.
Eis a música:
Bons Tempos Bons Momentos ...
Serão eles eternos ...
O Amor é o meu melhor Amigo.
A ti te dedico ... Verão 2003 :)
Ando tão cansada, vontade para sorrir existe sempre, é de forma automática e inerente, e sucedem-se em minutos. Abro a página de um dos meus capítulos e leio uma frase em forma de pedido solidário, posso manifestar-me, que não estou nos meus dias, e retomam-me com carinho afirmando que já tinham sentido arrepios na minha pele.
Estou cansada de falar sobre o mesmo aos mesmos, sinto até que me canso de mim mesma, sei de cor o que sinto, gravo as minhas justificações e utopias, os meus sonhos que não são, de longe, arrojados ou desestruturados. Inconsistente é tudo aquilo que se torna viciado, que já se toma como hábito, aquilo que já desde sempre faz parte. Mas porquê? Interrogo-me. Não obtenho respostas simples mas articuladas em escombros como pegadas nascidas sobre dias de chuva.
Sinto-me cansada de rir, e até pelos mesmos motivos, mas se são estes que eu venero porque me hei-de cansar? E contemplar a minha luta? Não? Tenho de mudar de companheiro dos "meus viajantes", porque até eles se ressentem de tão gastos e por desejarem percorrer novos solos. Para quê novos solos? Só com a certeza, ou quase, de que serão então bem mais férteis. Mas não é o "todo" no seu ínfimo pormenor que vale sempre a pena? (respiro e aperfeiçoo a minha serenidade exigida, observo e reproduzo a resposta de que tudo isto vai valer a pena, amanhã talvez, ou depois de muitos dias daquele amanhã).
A exaustão chega porque hoje já nada é como antigamente. E então sinto uma suave inveja dos tempos que não foram meus, em que a carta era hierarquicamente superior à mensagem telefónica. E é por isto que eu e tu sofremos, pela demora, porque cresci já eu no mundo em que o imediato está na podre base da vida do hoje.